As investigações apontam que os envolvidos compunham uma rede de tráfico estruturada em polos de abastecimento e distribuição, com articulação para envio sistemático de entorpecentes a cidades vizinhas. A estrutura criminosa utilizava rotas estabelecidas entre Serra de João do Vale, Campo Grande e Jucurutu, com ramificações compostas por gerentes, intermediadores, vaqueiros e operadores locais.
Ao todo, a Polícia Civil cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão e uma prisão em flagrante por tráfico de drogas e crime ambiental. As ações contaram com o empenho de aproximadamente 70 policiais civis, de diversas unidades da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, com apoio operacional da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), bem como das Delegacias Regionais de Patu e Currais Novos. A 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, sediada em Caicó, forneceu suporte logístico e tático fundamental para a execução das operações.
O nome “Descarrilho” remete ao ato de sair dos trilhos, simbolizando a ruptura e desorganização de estruturas que até então operavam de forma articulada e encoberta. A escolha do termo reflete o objetivo da operação: descarrilar a engrenagem criminosa que mantinha o tráfico de drogas e armas ativo entre os municípios de Jucurutu, Campo Grande e Serra de João do Vale.
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