A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que a morte
do prefeito de São José de Campestre, Joseilson Borges da Costa, de 44 anos,
teria ocorrido por motivo pessoal por parte do suspeito, que já foi
identificado. O autor do crime é líder de uma organização criminosa que atua no
município. As informações foram repassadas pelo delegado Wellington Guedes, que
integra as investigações, durante uma coletiva realizada na manhã desta
terça-feira (26), na Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed).
Segundo o delegado, o processo que segue em segredo de
justiça impossibilita, neste momento, a divulgação da imagem e do nome do
suspeito.
“Conseguimos a produção de algumas provas para robustecer
as investigações através de depoimentos, local de crime, vestígios e outros
elementos que indicaram e comprovaram a autoria do crime”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil solicitou o mandado de prisão preventiva
contra o homem apontado como autor do homicídio do prefeito Neném Borges. De
acordo com o delegado, o homem que é natural de São José de Campestre, teria
afirmado em outra ocasião que estaria sendo ameaçado pelo então prefeito.
“Existem depoimentos nesse sentido, onde o suspeito afirmou
que o prefeito havia pedido “a cabeça dele”. Então, ele teria entendido a
situação como ameaça, já que o prefeito atuava de forma constante em conjunto
com as forças de segurança. Um outro ponto é que, 15 dias antes do crime, uma
operação foi deflagrada pela polícia e foi apreendido uma arma e um colete
balístico que pertenciam ao suspeito”, pontuou o delegado.
Durante as investigações, outros órgãos se uniram à Polícia
Civil para atuar no caso. Entre eles, o Instituto Técnico-Científico de Perícia
e também o Ministério Público do Rio Grande do Norte, através do GAECO que,
segundo o delegado, foram fundamentais para a confecção de provas técnicas para
elucidação do caso.
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