O caso teve início em 2024, quando o desaparecimento da criança foi registrado. Desde então, uma série de investigações foram conduzidas, apontando para um cenário de violência doméstica e ocultação de cadáver. A mãe e o padrasto da vítima se tornaram os principais suspeitos após contradições nos depoimentos e indícios colhidos durante as investigações.
Apesar da prisão dos acusados, o corpo da criança ainda não foi localizado — o que tem dificultado a conclusão do inquérito policial. A reconstituição, marcada para ocorrer no local onde o crime teria acontecido, é considerada uma etapa crucial para o avanço do caso. Peritos e investigadores esperam, com a simulação dos fatos, obter informações mais precisas sobre o que realmente ocorreu e identificar a possível localização do corpo da vítima.
A reconstituição será realizada com base nos depoimentos já prestados, elementos periciais e outras evidências reunidas ao longo da investigação. A expectativa é que a reprodução dos passos do crime ajude a esclarecer as circunstâncias da morte da criança, bem como a dinâmica da ação criminosa.
O caso gerou grande comoção entre os moradores de Afonso Bezerra e de todo o estado, tanto pela crueldade envolvida quanto pela idade da vítima. A Polícia Civil reforça que todas as medidas estão sendo tomadas com o máximo de rigor técnico e sensibilidade diante da gravidade dos fatos.
As autoridades seguem empenhadas para que o crime não fique impune e para que a criança tenha, finalmente, o direito à dignidade, mesmo após a morte. A conclusão da reconstituição poderá ser um passo decisivo para a elucidação completa do caso.
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