A operação, denominada “Teia de Aranha”, envolveu o transporte clandestino dos drones camuflados em caminhões até regiões estratégicas dentro da Rússia, incluindo bases aéreas em Murmansk, Irkutsk, Ivanovo, Ryazan e Amur. Os drones foram camuflados em telhados de galpões de madeira e ativados remotamente para atingir os alvos.
A ofensiva foi planejada por mais de um ano e meio e executada com o uso de drones FPV, sigla para Visão em Primeira Pessoa (First Person View). De acordo com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, 117 drones foram usados.
A escolha por drones FPV se deve à capacidade desses equipamentos de realizar ataques precisos com baixo custo e à dificuldade de serem detectados e neutralizados. Essa abordagem permitiu à Ucrânia infligir danos significativos à aviação estratégica russa, estimados em cerca de US$ 7 bilhões, segundo a Agência de Segurança Interna da Ucrânia.
A Rússia considerou os ataques da Ucrânia como um ato terrorista.
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