A Câmara Criminal do TJRN
julgou, nesta quinta-feira (30), o caso que envolve o policial militar
reformado Wendel Fagner Cortez de Almeida, dois ex-policiais militares e uma
quarta pessoa.
Acusados de integrarem um grupo
de extermínio, eles tiveram a prisão preventiva decretada pelo TJRN no curso da
operação “Aqueronte”, deflagrada para prender os envolvidos em um sêxtuplo
homicídio, sendo três consumados e três tentados, que aconteceu dia 29 de abril
de 2022, no bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal.
Por maioria, a Câmara Criminal
votou pelo provimento do recurso apresentado pelo Ministério Público Estadual,
através do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GAECO) para manter a prisão
preventiva de Wendel Fagner Cortez de Almeida, e decretar a prisão de Francisco
Rogério da Cruz, João Maria da Costa Peixoto, cabendo ao juízo singular a
expedição dos respectivos mandados. Para Roldão Ricardo dos Santos Neto, o
tribunal, por maioria, manteve a liberdade.
O GAECO apontou ser necessária e
urgente a prisão, sobretudo para fins de garantia da ordem pública, “ora
plasmada na renitência delitiva, destruição de provas e fuga”.
Conforme a decisão, “não é possível se extrair prova induvidosa a respaldar
desde logo a pauta defensiva, centrada na ideia de que no momento dos
homicídios os recorridos se achavam noutro lugar, até porque, repito, os
depoimentos das testemunhas arroladas pela defesa se contrapõem com as imagens
captadas e anexadas aos autos”.
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Com informações da Ponta Negra
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