Os profissionais lembram que cumprem plantões de 24 horas, realizam viagens emergenciais com pacientes para outras cidades a qualquer hora do dia ou da noite e atuam em um ambiente já sobrecarregado pela falta de estrutura. Em troca desse esforço exaustivo, relatam receber “humilhação”, sendo privados até mesmo do básico: um local digno de descanso, garantido por lei. “Isso é inadmissível”, dizem trabalhadores, que afirmam que as camas utilizadas no repouso foram compradas com recursos próprios — e, segundo eles, retiradas sem explicação. As denúncias reforçam o grito que ecoa entre a categoria: “Saúde se faz com respeito, não com desvalorização. Sem enfermagem, não há saúde.”
O direito ao repouso adequado não é um privilégio — é uma necessidade vital para garantir que esses profissionais possam continuar cuidando da população com segurança e qualidade. Negar esse direito, segundo os denunciantes, é um ato de desumanidade e descaso institucional. A classe cobra respostas urgentes, respeito e a devolução de condições mínimas de trabalho. Porque não se faz saúde com profissionais exaustos, e muito menos obrigando-os a dormir no chão. A enfermagem exige e merece dignidade: respeito, estrutura e valorização já.
Atenção Ministério público

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