Mesmo com mais de 25% da população vivendo na pobreza, a
gestão municipal anunciou que apenas 400 famílias serão contempladas pelo
benefício — um número muito inferior às 750 famílias que recebiam cestas
básicas anteriormente. O corte abrupto deixa 350 famílias desassistidas, mesmo
estando em situação comprovada de vulnerabilidade social.
Na prática, o que deveria ser uma política pública de
proteção social se transforma em mais um capítulo da falta de planejamento e
sensibilidade da administração municipal, que parece ignorar a realidade de um
município onde a pobreza cresce e a fome bate à porta de muitas casas.
Se há orçamento para substituir um programa, deveria haver também responsabilidade para garantir que ninguém ficasse para trás. Reduzir o alcance num cenário de agravamento da pobreza é, no mínimo, um contrassenso com a vida real do povo — e mais uma prova da incapacidade de gestão de quem deveria cuidar de Afonso Bezerra.
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