A polícia no município de Itajubá, no sul de Minas Gerais,
prendeu duas mulheres, de 38 e 33 anos, no último sábado. Elas foram acusadas
de matar, por asfixia, o marido da mais velha, um funcionário público da
prefeitura, de 51 anos.
Sob o pretexto de testar a habilidade de imobilizar uma pessoa, a esposa pediu
para amarrar o homem. Com o consentimento da vítima, atou as mãos e pés do
marido e imobilizou-o. Quando não podia mais reagir, a mulher tampou a boca e
nariz dele com uma peça de roupa, de modo a asfixiá-lo.
Com o homem desacordado, a mulher chamou a vizinha, a outra envolvida no crime,
que já estava sabendo do plano. “Tá pronto o serviço”, disse. Ao constatarem a
morte, pensaram em simular que a vítima havia engasgado com um pedaço de pão.
Após colocar um pedaço de pão na garganta do marido, a mulher chamou o Corpo de
Bombeiros. Eles tentaram reanimar o homem, mas ele já estava sem vida.
De acordo com a confissão da mulher, ela já havia planejado o assassinato, mas
não tinha um motivo em específico. No entanto, disse que, enquanto asfixiava o
marido, lembrava que ele a chamava de “gorda e velha”. Ela confessou o crime
porque estava com a consciência pesada.
Ouvido pela polícia, o irmão do homem relatou que não foi a primeira vez que a
mulher tentou matar o marido. Segundo ele, ela já havia envenenado a comida do
funcionário público.
Fonte: Metrópoles