De acordo com Flávia Fróes, as famílias não possuem recursos financeiros e estariam sendo atendidas pela Defensoria Pública União, tendo ela reforçado o caso gratuitamente após pedido dos parentes. Desta forma, ela não considera possibilidade de corrupção.
"As famílias não têm condições financeiras. Tanto a família quanto eu não acreditamos em hipóteses de corrupção, de favorecimento por parte de agentes penitenciários. Acreditamos no sistema de segurança da penitenciária, que já foi demonstrado que é inexpugnável. Portanto, é fundamental que haja prova de vida dessas duas pessoas. Até o momento, o que veio à mídia, não tem prova de que eles saíram com a vida do sistema penitenciário federal. Repito, não pensamos em corrupção", afirmou.
Fróes destacou que a dupla estava em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e não tinha contato entre si nem com outros detentos da unidade. “As celas de RDD são solitárias, o banho de sol é feito no solário dentro da própria cela. Então essa hipótese de que eles tiveram acesso à obra no pátio é nada convincente para a defesa, porque não tinham acesso ao pátio. combinado, eles tiveram que ter acesso um ao outro", argumentou.
Sem considerar a fuga, a advogada apelou à possibilidade de que eles estivessem mortos, o que teria motivado o pedido para acesso às imagens. "Nós entramos com pedido na Justiça Federal de Mossoró para que faculte à família e à defesa, mesmo que em audiência particular sem exibição pública das câmeras de segurança, para que a gente possa ter certeza de que eles saíram com a vida da penitenciária com a possibilidade fuga e não de desaparecimento ou morte", declarou à TV Tropical.
"Nós entramos com pedido na Justiça Federal de Mossoró para que faculte à família e à defesa, mesmo que em audiência particular sem exibição pública das câmeras de segurança, para que a gente possa ter certeza de que eles saíram com a vida da penitenciária com a possibilidade fuga e não de desaparecimento ou morte", reforçou a advogada.
Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram na madrugada da última quarta-feira (13) e ainda não foram localizados. De acordo com o Ministério da Justiça, mais de 300 agentes atuam nas buscas, com auxílio de aeronaves e drones.
A Força-Tarefa já encontrou vestígios da dupla. Eles já invadiram pelo menos duas casas. O caso mais recente foi na noite desta sexta-feira (16), em uma comunidade conhecida como Riacho Grande, a cerca de 3 km do presídio federal. No imóvel, eles renderam os moradores, pediram comida e, na saída, ainda roubaram um celular. Os dados de ambos já constam na difusão vermelha da Interpol .
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