“Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não
assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer
eu faço”, afirma a mulher.
Ela mostra o documento e afirma que ele tinha que assinar
da forma que estava ali e diz: “O senhor segura a cadeira forte para caramba
aí. Ele não segurou a porta ali agora?”, pergunta às atendendes, que dizem não
ter visto.
“Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento
mais”, completa.
Nesse momento, as funcionárias tentam intervir e uma delas
comenta sobre a palidez do homem: “Ele não está bem, não. A corzinha não
tá ficando…”
“Mas ele é assim mesmo”, responde a suposta sobrinha.
A mulher responde: “Ele não diz nada, ele é assim mesmo.
Tio, você quer ir para o UPA de novo?”, questiona ela, sempre sem resposta.
Por volta de 19h, a mulher ainda prestava depoimento na
delegacia. A polícia apura se ela cometeu furto mediante
fraude ou estelionato.
A polícia quer entender se outras pessoas a ajudaram a
cometer os crimes e busca imagens de segurança. O corpo do idoso foi levado
para o Instituto Médico Legal.
“O principal é: a gente continuar a investigação, pra gente identificar demais familiares, e saber se quando esse empréstimo foi realizado se ele estava vivo, qual é a data desse empréstimo”, explica o delegado.
VEJA O VÍDEO ABAIXO
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