As investigações revelaram que jovens promoviam transmissões ao vivo com cenas de automutilação, maus-tratos a animais e discursos de ódio. O conteúdo era utilizado como forma de radicalização e expressão de violência extrema no ambiente virtual.
De acordo com o diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp, Rodney da Silva, a operação representa uma resposta firme e necessária diante da banalização da crueldade e da propagação de discursos de ódio entre adolescentes no ambiente digital.
“A violência e os atos de extrema gravidade identificados não podem ser normalizados. A atuação coordenada entre o Ciberlab e as Polícias Civis dos estados foi fundamental para rastrear, localizar e interromper práticas que representam sérios riscos à segurança e à saúde mental de toda a sociedade”, disse.
Operação Garmr
De acordo com a investigação, os suspeitos administravam servidores onde aconteciam transmissões ao vivo, as chamadas lives, em que eram realizados crimes como automutilação e tortura de animais. Em uma das transmissões, segundo a investigação, uma adolescente de 15 anos torturou o afilhado, de cinco anos, atendendo a comandos dados pelos dois adolescentes apreendidos nesta quarta.
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