Um irreparável prejuízo corrói neste momento o futuro do
Assu. Diante de uma gestão que não compreendeu o valor de cuidar das pessoas,
crianças e adultos vivem uma dramática agonia diária por assistência médica em
todo o município, pouca educação e pequena expectativa de vida. Creio que basta
citar essas três questões para que os cidadãos compreendam que de verdade o
Assu oficial está paralisado, imobilizado e, pior, se deteriorando.
Mas, enquanto essa tragédia habita o dia-a-dia dos assuenses, o doutor continua
fazendo política de forma primitiva, com falta de objetividade na discussão de
propostas e metas para o município, e com sobra de efeitos especiais capazes de
superar Spielberg no Parque dos Dinossauros. Neste campo, lembro a historinha
da decisão de não disputar a corrida a prefeitura em 2020, revelar publicamente
a sua decisão, deixar vídeo gravado derramando lágrimas e, em seguida, passar o
rodo.
Urge, portanto, lembramos que o plano que o doutor apresentou para a prefeitura
do Assu para o quadriênio 2017-2020, contemplando ações planejadas para a
promoção do desenvolvimento centrado no ser humano, construindo uma cidade com
qualidade de vida para seus moradores, estruturada na sua infraestrutura e
criando oportunidades que promovesse efetivamente crescimento econômico, foi
ótimo instrumento de propaganda eleitoral e até fez uma massa maioritária
acreditar nessa realidade, mas não prosperou . Seja porque o doutor continuou amando
apenas a medicina, porque a saga da gestão foi o retrovisor e a busca da
desconstrução da imagem do antecessor e não a construção de uma esperança ou
porque em vez de ser um prefeito presente foi um ausente.
Pois é, como o prometido não saiu dos panfletos da propaganda política a cada
dia o que vislumbramos foi a cidade inchar e se entupir de angústia e irritação
haja visto perceber que a proposta da gestão do doutor amparada no slogan:
Gente Cuidando de Gente, não conferiu no geral, apenas no particular. Assim, os
problemas da cidade e os erros de gestão se acumularam nestes 3 anos, 10 meses
e 9 dias, sem que o povo do Assu usufruísse de iniciativas razoáveis na
construção de uma cidade inteligente, próspera e sustentável por parte da
gestão. Basta de mesmice! Calçamento de ruas, reforma de escolas, conserto de
estradas, não significam esperança e muito menos elevação do Índice de
Desenvolvimento Humano.
É preciso refletir sobre a realidade assuense. O Assu precisa de muitas coisas,
começando pelo cuidado com as pessoas, transparência e zelo para com a coisa
pública. Mas, pede antes de tudo um prefeito que vista-se de prefeito, um
prefeito que respire a vontade de ser prefeito, um prefeito que viva presente
para dialogar, conhecer os problemas, sugerir e resolver.
Quanto ao desejo de um segundo mandato, convenhamos, parece muito torto. O lema
Gente cuidando de gente, que serviu de pano de fundo para os painéis da gestão
nunca vingou? E o amor lançado na campanha, sempre foi um amor ausente. Qual
então a lógica que orienta o doutor a disputa um segundo mandato?. (Fonte: AlderiDantas).