segunda-feira, 12 de maio de 2025

"Não queriam operar", diz mulher que ficou com hérnia por 13 anos


Por mais de uma década, Elza, atualmente com 65 anos, viu a sua #hérnia abdominal progredir e se tornar mais dolorosa sem que ela conseguisse passar pela cirurgia que poderia repará-la. O problema, se não tratado, pode causar necrose do intestino, que pode ser fatal.

Entretanto, os médicos se recusavam a operá-la pelos riscos da #cirurgia. “Eles exigiam que eu emagrecesse no mínimo 40 kg para fazer a cirurgia. Era muito difícil, eu não conseguia e eles se negavam a fazer. Com isso, o tempo foi passando e a hérnia foi crescendo”, lamenta.


Os primeiros sintomas apareceram por volta de 2010. “A princípio, era um pequeno caroço na região abdominal e não dei muita importância. Mas com o passar do tempo, ele ficou maior”, lembra Elza.

A primeira consulta com um gastroenterologista aconteceu quando o caroço já incomodava. Após exames de imagem, veio o diagnóstico de uma hérnia abdominal. Naquele mometo, ela tinha pequenas dimensões, mas o especialista se recusou a operá-la, já que Elza estava #obesa.

“Nesta época, eu estava com 114 kg. Consegui emagrecer 23 kg na tentativa de fazer a operação, mas não consegui chegar aos 40 kg. Desisti, foi um período muito frustrante”, relembra.

Cada nova estratégia apresentada era apenas para tratar a obesidade, mas a realização de cirurgia bariátrica demandava a realização de uma série de exames que nunca chegavam a uma recomendação definitiva.

“O problema é que a hérnia já estava muito grande e dolorida. Não podia encostar a barriga em lugar nenhum e comecei a ter dificuldade para andar. De tempos em tempos, eu sentia muita dor, precisando tomar analgésico. O tempo entre um ataque de dor e outro diminuia, mas sempre me diziam que ou eu emagrecia, ou nada feito”, afirma ela.

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