Segundo as investigações, a organização criminosa chamada de “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos” mantinha uma planilha com valores estipulados para espionar e matar autoridades.
A tabela continha preços que variavam de acordo com a “função” de cada vítima. Os valores iam de R$ 50 mil, para “figuras comuns”, a até R$ 250 mil, no caso de ministros do Judiciário. Veja abaixo a lista:
“Figuras normais”: R$ 50 mil;
Deputados: R$ 100 mil;
Senadores: R$ 150 mil;
Ministros/Judiciário: R$ 250 mil.
Ainda não está claro se as autoridades chegaram a ser monitoradas ou se a relação funcionava apenas como uma previsão de alvos. Os documentos indicam um planejamento detalhado, que incluía a locação de imóveis, o uso de disfarces como perucas e bigodes, além da contratação de garotas e garotos de programa como iscas para atrair vítimas.
Também há registros sobre o acionamento de dois drones, o que sugere uma estrutura articulada e voltada à prática de ações clandestinas e violentas.
A lista de materiais reunida pelo grupo revela o grau de militarização e o potencial letal de suas ações. Entre os itens citados no planejamento, estão:5 fuzis de “snipper” (sic) com silenciador;
15 pistolas com silenciador;
Munição;
Lança-rojão tipo AT-34 de ombro;
Minas magnéticas e explosivos com detonação remota;
2 fuzis lançadores de dardos (tipo captura de animais);
5 veículos modelo Doblô usados;
5 carros pequenos/médios usados;
Placas frias.
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