O controverso ex-vereador Francisco Bezerra Wanderley, da
cidade de Triunfo Potiguar, mais conhecido como Chico de Afonso, que é um
crítico convicto da Gestão da prefeita Lúcia Estevam e defensor ferrenho do
grupo do ex-prefeito Gildenor da Fonseca, se envolveu, nos últimos dias, em
mais uma polêmica.
Desta vez, o ex-parlamentar, que foi vereador durante três
mandatos, e chegou ao cúmulo de falar em palanque, após sua última reeleição,
no pleito de 2008, que iria "passar mais quatro anos comendo da
tapioca", se referindo ao dinheiro público, foi às redes sociais dizer que
nunca precisou de prefeitura.
Após essa afirmação, a população, que não tem memória
curta, começou a criticá-lo duramente. Em meio a toda essa repercussão, foram
divulgadas portarias que constavam a nomeação dele para o cargo de
secretário-adjunto de tributação e da esposa dele para o cargo de Diretora
Municipal do Centro Rural, datadas nos anos de 2015 e 2013 respectivamente,
período em que o ex-chefe do executivo, citado anteriormente, detinha o
"poder da caneta".
Na foto acima, duas nomeações, uma dele e outra da esposa. CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIAR
Segundo informações que constam no Site do TRE, o
ex-vereador possui apenas o primeiro grau incompleto, fato este que despertou
alguns questionamentos, dentre eles:
Porque o ex-vereador nunca bateu o ponto na prefeitura
durante o período da validação da portaria que o nomeou secretário-adjunto de
tributação?
Por se tratar de um cargo técnico, ele teria condições e
conhecimento o suficiente para exercê-lo?
E por último, mas não menos importante, o triunfense de bem
quer saber: afinal, Sr. Chico de Afonso, mesmo tendo sido tão favorecido pela
gestão anterior, vossa senhoria ainda terá coragem de manter o seu discurso
inflamado de que nunca dependeu de prefeitura e que apenas defende suas
convicções políticas? Ou terá a hombridade de assumir que faz parte de um grupo
político fracassado, que não foi capaz de, sequer, ter conseguido eleger um
sucessor, mas, ainda assim, os defendem por puro interesse em voltar a se
alimentar da famosa "tapioca" pública?