Arivone, conhecido como “Cabeludo”, foi condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato do agropecuarista Vicente Veras e de seu funcionário, Erismar, em 2003. O crime aconteceu entre os municípios de Triunfo Potiguar e Paraú, no Rio Grande do Norte, quando as vítimas, em viagem para Natal, foram emboscadas por homens armados com pistolas e fuzis.
Após investigações apontarem que o condenado residia em Garanhuns, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte acionou os agentes de Pernambuco, que localizaram o homem e cumpriram o mandado de prisão expedido pela Vara Única da Comarca de Campo Grande (RN).
Extenso histórico criminal
Além da condenação pelo duplo homicídio, Arivone possui uma ficha criminal abrangendo vários estados, como Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, São Paulo e Bahia. Ele também é apontado como participante de um assalto a bancos em Macau (RN), em 2002, que culminou na morte do delegado Robson Luís de Medeiros Lira, 43 anos.
Na ocasião, uma quadrilha de cerca de 20 criminosos, liderada por José Valdetário Benevides e Francimar Fernandes Carneiro, assaltou simultaneamente agências do Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, utilizando armamento pesado e caminhonetes.
Envolvimento em crimes de grande repercussão
O nome de Arivone também foi citado no assassinato do prefeito de Caraúbas (RN), Agnaldo Pereira, em 2001, tema do programa Linha Direta. O prefeito, sua esposa, dois seguranças e o caseiro foram mortos em um ataque violento nas proximidades de Mossoró.
Após a prisão, Arivone foi levado à delegacia para procedimentos legais e transferido ao sistema prisional de Pernambuco, onde ficará à disposição da Justiça.
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