O bancário Allan Douglas, de 30 anos, fez um alerta nas
redes sociais sobre o consumo de cigarros eletrônicos, também conhecidos como
vapers. De acordo com o morador de Manaus, o pulmão dele foi perfurado após
alguns dias intensificando o uso do dispositivo eletrônico durante uma viagem
de férias ao Rio de Janeiro.
Em uma rede social, Allan disse que precisou ficar
internado em um hospital manauara e pediu que seus seguidores – quase 26 mil –
avisassem aos amigos sobre os riscos envolvidos no uso de cigarros eletrônicos.
Em entrevista, o rapaz contou que vinha usando cigarros eletrônicos há cincos
meses, mas apenas esporadicamente. Em férias no Rio de Janeiro, ele passou a fumar
todos os dias durante duas semanas.
“Eu apenas fazia uso em saídas com os amigos, mas como não
estava trabalhando, usei todos os dias, principalmente na praia. Não costumava
tragar, apenas aspirar. Acredito que seja muito importante discutir isso amplamente
porque cada um tem um organismo e existe o risco”, afirmou em entrevista.
Após 11 dias, o bancário recebeu alta. A venda de cigarros
eletrônicos não é permitida no Brasil. Em 2019, após uma onda de casos nos
Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos
criou o nome Evali para designar uma doença pulmonar associada ao uso do
dispositivo.
Pesquisas já mostraram que as bactérias que, naturalmente,
existem no pulmão se tornam mais nocivas causando mais inflamações quando são
expostas ao vapor do cigarro eletrônico. Essa situação pode levar a doenças
como a DPOC, doença pulmonar obstrutiva crônica, e asma.