Neste mês de
novembro, em que o Brasil sedia a COP 30, na cidade de Belém (PA), sera
realizado mais um importante momento de mobilização ambiental: a V Assembleia
Permanente do Clima (ASCOP), idealizada pelo Professor Robério Paulino(IPP). O evento que é uma
extensão da Conferência Potiguar do Clima, reúne as universidades públicas do
estado, órgãos ambientais, prefeituras e entidades da sociedade civil para
discutir a crise climática global e suas manifestações nos biomas nordestinos,
com ênfase na Mata Atlântica e no semiárido potiguar, que enfrenta um processo
acelerado de desertificação.
A V ASCOP
acontece no dia 7 de novembro de 2025, na cidade de Itajá, com abertura oficial
às 9h, presidida pelo prefeito João Eudes Ferreira Filho, e contará com a
presença de representantes das instituições organizadoras. A programação inclui
exposições de especialistas, painéis de debate e plenárias abertas ao público. “Itajá
se orgulha de sediar a V Assembleia Potiguar do Clima. Este encontro reforça
nosso compromisso com o meio ambiente e com o futuro do Rio Grande do Norte.
Aqui, unimos forças com universidades, órgãos ambientais e a sociedade para
transformar preocupação em ação e esperança em resultado.” Declarou o
prefeito.
A iniciativa
dá continuidade a uma série de encontros regionais itinerantes iniciados nas
Conferências Potiguares do Clima, realizadas em 2023 e 2024 na UFRN, e
consolidados pela IV ASCOP, em 2025, no município de Ipanguaçu. “As edições
anteriores aprovaram metas ousadas de mobilização ambiental, entre elas o
compromisso de produzir e plantar 5 milhões de árvores nativas e frutíferas em
todo o estado, com a instalação de viveiros de mudas em todas as cidades
potiguares. Precisamos do apoio de todos para conseguirmos cumprir esse
propósito vital.” Explicou o idealizador da Ascop Prof. Robério Paulino.
Entre os
objetivos da V Assembleia estão a avaliação do avanço da crise climática com
base em relatórios internacionais, como os do IPCC, e a discussão sobre as
manifestações locais da degradação ambiental. A proposta é unir esforços
acadêmicos, governamentais e comunitários em torno de estratégias concretas de
mitigação e adaptação, transformando o conhecimento científico em ação
territorial.
O resultado
esperado é o fortalecimento de uma agenda ambiental integrada entre
universidades, órgãos públicos e prefeituras, com encaminhamentos práticos para
reverter os impactos da desertificação e ampliar a cobertura vegetal do estado.
Para isso, já estão em andamento parcerias com a UFRN, UFERSA, IFRN, Ibama e
diversas prefeituras, em cooperação com a Federação dos Municípios do RN
(FEMURN), também parceira do encontro.
Mais do que
um espaço de diagnóstico, a V Assembleia Potiguar do Clima reafirma o papel do
Rio Grande do Norte na luta pela preservação ambiental e pelo futuro
sustentável do Nordeste e do planeta, somando esforços locais ao debate global
que movimenta o mundo neste mês da COP 30.