A governadora Fátima Bezerra destaca que o projeto abrange o combate de todas as formas de assédio, seja sexual ou de qualquer outra forma (moral, institucional, religioso, entre outros).
A iniciativa estabelece uma série de medidas que visam a criar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável na administração estadual, bem como estabelece regras para recebimento e acompanhamento de manifestações e denúncias.
A governadora ressalta que a intenção é estabelecer um local de trabalho saudável para todos os servidores públicos. “A intenção é criar um ambiente acolhedor, baseado em empatia, respeito, solidariedade e apoio mútuo”, justificou.
A controladora-geral do Estado, Luciana Daltro, destaca que a legislação terá um papel preventivo, detectivo e de responsabilização, fazendo com que o Estado se comprometa com a saúde mental de seus trabalhadores.
A proposta não se limita à prevenção do assédio, mas também inclui a responsabilização de servidores que possam atuar de maneira inadequada. A controladora-geral afirma que o combate ao assédio, a partir da aprovação deste projeto de lei, será uma prioridade e que não será tolerado dentro da administração pública estadual.
Luciana Daltro enfatiza que a iniciativa ganha ainda mais relevância ao reconhecer a vulnerabilidade das mulheres no ambiente de trabalho e no combate às práticas de machismo e misoginia.
A iniciativa também institui o dia 02 de maio como o Dia Estadual de Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e a outras formas de violência no âmbito dos órgãos e entidades do Poder Executivo.
O secretário estadual de Administração, Pedro Lopes, destaca que o texto do projeto de lei contou com a participação de diversos órgãos do governo, bem como contribuições de sindicatos e associações, representando diversos setores dos Servidores Públicos.
“O projeto reflete o olhar dos gestores, dos servidores e das representações de servidores. Esperamos que o projeto seja aprovado em breve na Assembleia”, encerrou o secretário.
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