segunda-feira, 2 de setembro de 2024

TEM QUE PRENDER ESSE BANDIDO TAMBÉM: Avião de Maduro é apreendido pelos EUA na República Dominicana


Os Estados Unidos anunciaram que apreenderam o avião do homem que insiste, mesmo contra a vontade do povo do seu pais em ser presidente venezuelano Nicolás Maduro na República Dominicana, alegando que sua aquisição violou sanções americanas e outras questões criminais. O avião, equivalente venezuelano ao americano Air Force One, foi levado para a Flórida, marcando uma escalada nas tensões entre os dois países.

"O Departamento de Justiça apreendeu uma aeronave que alegamos ter sido comprada ilegalmente por US$ 13 milhões (R$ 73 milhões) através de uma empresa de fachada e contrabandeada para fora dos Estados Unidos para uso de Nicolás Maduro e seus comparsas" disse o procurador-geral Merrick Garland em um comunicado.

Um oficial americano disse à CNN que o confisco "manda uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, ninguém está acima do alcance das sanções dos EUA".

Próximos passos

Um dos próximos passos, ao chegar aos EUA, será prosseguir com o confisco, o que significa que o governo venezuelano terá a oportunidade de apresentar uma petição e recolher provas da aeronave.

Os EUA pressionaram recentemente o governo venezuelano para divulgar “imediatamente” dados específicos relativos às suas eleições presidenciais, citando preocupações sobre a credibilidade da vitória do líder forte Maduro.

No início deste ano, os EUA reimpuseram sanções ao setor do petróleo e do gás da Venezuela em resposta ao fracasso do governo Maduro em permitir a realização de “eleições inclusivas e competitivas”.

Após a polêmica reeleição de Maduro em 28 de julho, a Venezuela suspendeu os voos comerciais de e para a República Dominicana.

As agências federais, incluindo a HSI, há muito que acompanham o governo venezuelano por questões de corrupção. Nos últimos anos, a HSI interrompeu receitas ou recursos ilícitos do governo venezuelano no valor de 2 bilhões de dólares, incluindo julgamentos, apreensões e liquidação de contas bancárias, de acordo com um dos responsáveis ​​norte-americanos.

Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos EUA acusou Maduro, juntamente com 14 atuais e antigos funcionários venezuelanos, de narcoterrorismo, tráfico de drogas e corrupção.

CNN Brasil

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