Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Natal, Assu e na cidade de São Paulo (SP). A ação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN e contou com apoio da Polícia Militar potiguar e de forças de segurança de São Paulo.
As investigações apontam que o grupo utilizava “laranjas” para movimentar valores obtidos com o tráfico de drogas e outras atividades ilícitas. Somente entre 2022 e 2024, o principal investigado, que não possui renda lícita, movimentou mais de R$ 1,1 milhão em sua conta bancária. Outra investigada, com salário declarado de cerca de R$ 1.600, transacionou R$ 1,3 milhão no mesmo período.
Segundo o MPRN, a operação enfraquece o núcleo financeiro da facção, dificultando o financiamento de crimes como tráfico de drogas e compra de armas. A Vereda Grande é um desdobramento da operação Sentinela, que já havia denunciado uma mulher por envolvimento com a mesma organização criminosa e levou à descoberta de transações suspeitas que ultrapassaram R$ 300 mil em apenas dois meses.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos dinheiro, eletrônicos, cartões e documentos, que serão analisados para identificar novos envolvidos e aprofundar as provas sobre a lavagem de capitais.
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