quinta-feira, 24 de julho de 2025

Prefeito Haroldo de Jango revoga “decreto do mal”, mas segue perseguindo professores concursados

Nesta semana, o prefeito Haroldo de Jango revogou o polêmico decreto 085, apelidado pela população e servidores como “decreto do mal”, por ter determinado a demissão em massa de professores concursados no município. A decisão, que inicialmente parecia um alívio para os profissionais da educação, veio acompanhada de uma nova e controversa medida: a criação de uma comissão especial encarregada de abrir processos administrativos contra esses mesmos professores. A comunidade educacional e a sociedade civil veem a ação como uma continuidade velada da perseguição aos servidores que foram aprovados no último concurso público.

O que mais chama atenção é a composição dessa comissão, formada por nomes diretamente ligados à atual gestão: Edjarles Ferreira, Maria Augusta e Maria Concebida. Todos são identificados como aliados políticos do prefeito Haroldo de Jango, o que levanta sérias dúvidas sobre a imparcialidade dos processos que serão conduzidos. Isso ocorre mesmo diante do posicionamento favorável do Ministério Público aos professores efetivados, e enquanto o caso ainda está sendo analisado judicialmente, inclusive pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN).

Ainda é importante destacar que o Prefeito Haroldo de Jango continua desobedecendo a justiça, pois mesmo com observações feitas pelas autoridades falando sobre a situação irregular dos contratos, ou seja, mandando o prefeito demitir os contratados da educação, o gestor além de continuar contratando de forma ilegal quer manter esses contratos temporários nos lugares dos professores concursados uma falta de respeito para com a justiça e falta de respeito pelos os profissionais concursados, tudo isso apenas por questões políticas.

É hora do prefeito colocar a mão na consciência. Esses professores passaram por um concurso público, estudaram durante anos para conquistar seu espaço, e agora enfrentam uma perseguição que fere não só seus direitos, mas também a dignidade da profissão. O município precisa de estabilidade e valorização da educação, não de incertezas e retaliações. Deixe os concursados em paz, prefeito. São eles que ajudam a construir um futuro melhor para nossas crianças e jovens

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