De acordo com o delegado Cláudio Henrique, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois presos são naturais do Rio Grande do Norte. O fato deles terem sido capturados em Olinda (PE), contudo, expõe o caráter interestadual da organização que integram e a maneira como operam para não serem identificados.
Ainda não há, até o momento, informações precisas sobre qual era o foco de atuação dos criminosos. O delegado Marcio Lemos, diretor da DHPP, informou que inicialmente o envolvimento de um suposto indivíduo conhecido como “Pamonha” também não influencia no curso das investigações.
Miguel Cabral já havia sido denunciado pelo Ministério Público Estadual por homicídio qualificado e por porte ilegal de arma de fogo. Os processos, de 2014, terminaram arquivados. Além disso, o filho do ex-prefeito foi detido em uma operação, realizada em 2021, com fuzis, pistola e munições em São Pedro.
Segundo o delgado Claudio Henrique, Miguel Cabral era CAC e consta com nove armamentos registrados no Exército. Nenhuma das armas foi encontrada e, dentre os armamentos, há quatro fuzis, informações que colaboram com a suspeita de participação do ex-prefeito no financiamento de um grupo criminoso.
Miguel Cabral foi morto após um atentado ocorrido na noite de 3 de fevereiro deste ano, no Largo do Atheneu, na zona Leste de Natal. Ele estava em uma cigarreira quando dois homens armados chegaram e dispararam contra ele. O ex-prefeito chegou a ser levado ao Hospital Rio Grande, no bairro de Tirol, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a transferência para o Hospital Walfredo Gurgel. Na ocasião, outras duas pessoas também foram baleadas e socorridas.
Os dois presos devem ser indiciadas, támbem, por tentativa de homicídio contra as outras duas pessoas que foram baleadas. Os outros dois criminosos envolvidos seguem foragidos.
Tribuna do Norte
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