quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Mala sem alça e, agora, sem mala também

Para Segovia, a mala de Rocha Loures não é suficiente

Apesar da promessa de celeridade, Fernando Segovia tem dúvidas sobre as acusações de corrupção contra Michel Temer no caso da JBS.
No mesmo trecho da entrevista coletiva em que alfinetou Rodrigo Janot, o diretor-geral da PF apontou um “ponto de interrogação” no imaginário da população sobre o papel do presidente no caso, que resultou nas denúncias oferecidas pela PGR.
“A gente acredita que, se fosse sob a égide da Polícia Federal, essa investigação teria de durar mais tempo porque uma única mala [aquela de Rodrigo Rocha Loures] talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção”, afirmou Segovia.

“É um ponto de interrogação que fica hoje no imaginário popular brasileiro e que poderia ser respondido se a investigação tivesse mais tempo”, acrescentou.
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