Um episódio simbólico dessa fase difícil foi a tentativa de mobilização política durante a tradicional festa da Caprifeira. O prefeito anunciou um encontro político na casa de um aliado, com presença de figuras públicas e do deputado que ele pretende apoiar nas próximas eleições. No entanto, o evento, que deveria demonstrar força e prestígio, acabou sendo um verdadeiro fracasso de participação popular.
Relatos indicam que, além dos comissionados e contratados da prefeitura — muitos sob pressão para comparecer —, quase ninguém da população espontaneamente se fez presente. A imagem do prefeito caminhando praticamente sozinho marcou um contraste gritante com os tempos em que ele, como candidato, arrastava multidões.
O distanciamento da população e a perda de apoio entre antigos aliados também chamam atenção. Haroldo tem deixado de lado pessoas que o ajudaram a chegar ao poder, enquanto abre espaço para ex-adversários, o que vem gerando insatisfação e desconfiança até mesmo dentro do seu próprio grupo político.
A cobrança é clara: é hora de largar o discurso vazio e mostrar serviço real à população. A perseguição a professores efetivos é não apenas injusta, mas impopular e contraproducente. Como bem disse um conhecido agitador político da região: “o que começa errado, termina errado”. Ainda há tempo para corrigir o rumo, mas a paciência do povo está se esgotando.
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