A educação, que deveria ser prioridade, sofre com uma política de perseguição contra professores concursados, enquanto cargos são entregues a aliados políticos em contratos precários. Na saúde, os moradores denunciam dificuldades para conseguir exames e atendimentos básicos, que parecem ser oferecidos apenas para os “escolhidos”. No transporte público, a situação beira o absurdo: veículos da prefeitura são usados sem identificação oficial e, segundo denúncias, até para fins pessoais, como viagens e lazer de servidores. É uma afronta ao dinheiro público e à paciência do povo.
A cidade vive um verdadeiro abandono: lixo acumulado nas ruas, animais soltos pelas vias e uma sensação de descaso generalizado. Quando alguém ousa criticar, logo surgem os defensores do prefeito acusando de “choradeira da oposição”. No entanto, não é oposição — é a voz do povo que está cansado de promessas vazias e de ver os mesmos problemas se repetindo enquanto a propaganda oficial diz que tudo está indo bem. Os cargos comissionados, que deveriam auxiliar a gestão, parecem mais interessados em aplaudir do que em trabalhar.
A recente tentativa do prefeito de reunir multidões em uma caminhada até a Caprifeira, tradicional evento do município, foi um fracasso retumbante. A baixa adesão pode ser o reflexo claro de um povo decepcionado, que já percebeu a distância entre o que foi prometido e o que está sendo feito. É hora de o prefeito Haroldo de Jango deixar de lado os likes e aplausos virtuais, encarar os problemas reais da cidade e começar, de fato, a administrar. Porque governar é mais do que aparecer: é agir, ouvir e respeitar quem lhe confiou o voto.
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