Segundo ele, a empresa americana foi "ilegalmente expulsa" do território brasileiro por não ceder à pressão de autoridades cujo objetivo era censurar suas atividades.
“Obrigado, Presidente Trump, por defender os direitos de liberdade de expressão e reconhecer como o Rumble foi ilegalmente expulso do mercado brasileiro. Enquanto muitas outras plataformas cederam às exigências de censura do Supremo Tribunal Federal (incluindo o X), o Rumble não cedeu e não cederá”, escreveu Pavlovski.
O Rumble anunciou sua saída do Brasil em 2023 como protesto devido a onda de censura que vem sendo imposta a seus usuários por meio de ordens judiciais e da pressão do governo Lula.
Na ocasião, o CEO do Rumble afirmou que não seria intimidado “pelas exigências estrangeiras para censurar criadores” da plataforma.
Em fevereiro, quando anunciou uma ação judicial com a Trump Media contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o Rumble afirmou que o magistrado brasileiro tem um "histórico preocupante de censura ilegal e autoritária de plataformas online“ e seguir suas ordens seria "colocar em risco o compromisso fundamental dos EUA com a liberdade de expressão", citando o caso de "um usuário específico, conhecido politicamente".
No processo, as partes autoras argumentaram que as ordens de Moraes não violam somente a ordem constitucional dos Estados Unidos ao minar o princípio básico de liberdade de expressão, mas também violam a soberania nacional ao afirmar que "um tribunal brasileiro pode exercer jurisdição sobre uma empresa americana envolvida em atividades sediadas nos EUA sem o consentimento do governo americano".
Na carta enviada a Lula nesta quarta-feira, Trump menciona que o Brasil "emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS às plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e despejo do mercado de mídia social brasileiro".
Por isso, o governo americano passará a impor a partir de 1º de agosto de 2025 uma tarifa de 50% sobre todo e qualquer produtos brasileiro enviado para os Estados Unidos. Lula respondeu a carta dizendo que aplicará medidas recíprocas.
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