sábado, 27 de setembro de 2025

Com governo de direita, Argentina registra menor pobreza urbana em 7 anos

 


Pobreza urbana na Argentina recua para 31,6% e atinge menor nível desde 2018

O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec) divulgou nesta quinta-feira (25.set.2025) que a taxa de pobreza urbana no país caiu para 31,6% no primeiro semestre deste ano. O número representa cerca de 9,5 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza nas áreas urbanas.

Trata-se do menor índice desde o primeiro semestre de 2018, quando a taxa foi de 23,7%. A pesquisa considera as 31 principais regiões metropolitanas e não inclui a população rural.

A queda foi de 6,5 pontos percentuais em relação ao segundo semestre de 2024, quando a taxa estava em 38,1%. Em dois anos, o recuo acumulado é de 8,5 pontos percentuais — uma redução significativa diante dos 40,1% registrados no primeiro semestre de 2023, período anterior à posse do presidente Javier Milei, em dezembro daquele ano.

Segundo o Indec, o critério para definir a pobreza leva em conta a renda domiciliar e o acesso a itens básicos como alimentação, transporte, vestuário, saúde e educação.

Atualmente, 24,7% da população urbana é classificada como pobre não indigente — ou seja, vivem em lares com renda insuficiente para cobrir todas as necessidades essenciais, exceto as alimentares. Esse grupo representa cerca de 7,4 milhões de pessoas.

Já os indigentes, que não conseguem arcar sequer com os custos de uma cesta básica alimentar, correspondem a 6,9% da população urbana, ou 2,1 milhões de pessoas.

O presidente Javier Milei compartilhou os dados em seu perfil na rede social X (antigo Twitter) com uma mensagem em tom de comemoração: “A pobreza segue caindo […] Viva a liberdade, carajo”, escreveu, fazendo alusão ao nome do seu partido, La Libertad Avanza.

A expressão, típica do discurso do presidente, reforça seu slogan de campanha e o posicionamento liberal em defesa da liberdade econômica.

Já o ministro da Casa Civil, Guillermo Francos, atribuiu a queda à condução da política econômica. “Como dissemos desde o início: manter políticas econômicas responsáveis é um rumo claro para gerar resultados concretos. A disciplina fiscal, a estabilidade macroeconômica e o incentivo à produção estão transformando a economia e criando oportunidades reais”, afirmou.

Fonte: News Atual

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