Rodovalho, líder da Igreja Sara Nossa Terra e ex-deputado federal, integra o círculo de oração de Michelle Bolsonaro. A solicitação para sua inclusão foi enviada à Corte na sexta-feira (19), prevendo uma reunião espiritual na quarta-feira seguinte (24).
A defesa de Bolsonaro argumentou com base na Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984), que assegura assistência religiosa a pessoas privadas de liberdade em instituições civis e militares.
No entanto, Moraes rejeitou o pedido, alegando desvio de finalidade. Segundo o ministro, o grupo de oração não deve ser utilizado como pretexto para visitas não autorizadas ou com propósitos distintos dos previamente acordados.
Robson Rodovalho, além de líder religioso, teve passagem pela política. Foi deputado federal entre 2006 e 2010, mas teve seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por infidelidade partidária ao trocar o DEM pelo PP.
A decisão de Moraes reforça o controle rígido sobre quem pode ter acesso ao ex-presidente, mesmo em caráter religioso, e evidencia a crescente tensão entre o Judiciário e apoiadores de Bolsonaro.
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