A avaliação em Washington é de
que as sanções anunciadas hoje representam apenas o primeiro movimento de uma
ofensiva que tende a ganhar fôlego nas próximas semanas. A expectativa é de que
os próximos nomes incluídos na lista sejam ministros do Supremo Tribunal
Federal — em especial aqueles que acompanharam Alexandre de Moraes nas
condenações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre os mais mencionados figuram Flávio Dino, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin, apontados por autoridades americanas como corresponsáveis por decisões que, na visão de Washington, ferem liberdades fundamentais e violam o devido processo legal.
A pressão, no entanto, não deve se limitar ao Judiciário. No campo político, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também surge como potencial alvo de sanções, em razão de seu papel nas articulações contra a chamada “anistia ampla” e de sua proximidade com setores que defendem a manutenção das condenações impostas à direita.
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