A crise foi noticiada inicialmente pela agência Reuters no mês passado. Recentemente, o ditador Kim Jong-un admitiu em reunião do Partido Comunista na semana passada que "a situação alimentar está ficando tensa". O setor agrícola, especialmente na produção de grãos, está sendo incapaz de alimentar os 26 milhões de norte-coreanos.
A situação é tão dramática que os agricultores foram convidados a contribuir com dois litros da sua própria urina por dia em um esforço para ajudar a criar fertilizantes, relatou a Radio Free Asia.
Em resposta à situação, a agência de notícias NK News, com sede em Seul (coreia do Sul), observou que um item importante da agenda dos vizinhos do Norte seria "a questão de direcionar todos os esforços para a agricultura neste ano".
Nos anos 1990, o regime comunista implantou a "Marcha Árdua", movimento que visava a combate a escassez de alimentos no país, que tinha acabado de perder a ajuda da União Soviética, desmantelada. Estima-se que 3 milhões de norte-coreanos tenha morrido de fome à época.
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