Estar no meio do povo apenas para tirar foto e flotar as redes sociais com mídia não resolve os problemas da população. A política não pode ser reduzida a propaganda, enquanto o dia a dia do cidadão segue marcado por falhas e descasos. *O povo não precisa de cenário para foto, precisa de ação concreta.*
O transporte universitário é um retrato fiel dessa contradição. Antes, havia dificuldades pontuais, ajustes necessários e reclamações de estudantes. Porém, o que se prometia como solução definitiva acabou se transformando em um problema crônico, que hoje prejudica diretamente a vida de dezenas de jovens. O que antes era uma dor de cabeça eventual virou um pesadelo: atrasos, ausência de veículos e incerteza sobre a continuidade do serviço.
Outro exemplo claro é o gasto desnecessário com assessorias, um gasto absurdo e supérfluo, esses recursos seriam mais que suficientes para garantir as cestas básicas para as mais de 700 famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Com apenas oito meses de desgestão, o atual grupo político conseguiu agravar uma situação que exigia atenção, planejamento e boa vontade. *Se em tão pouco tempo a desorganização já é visível, o que esperar dos próximos anos?* A sensação é de estarmos em um trem desgovernado, descendo ladeira abaixo, sem freio e sem condutor capaz de evitar o descarrilamento.
É preciso que o gestor deixe de ficar distraído nas redes sociais, com fotos apenas para promoção pessoal, e assuma de verdade a condução desse trem desgovernado que está sendo Afonso Bezerra antes que seja tarde demais.
A juventude do município não pode pagar o preço da incompetência administrativa. Negar ou dificultar o acesso ao transporte universitário é negar oportunidades, desestimular sonhos e aprofundar desigualdades.
Governar exige compromisso verdadeiro com o futuro, e não apenas discursos de campanha ou fotos para redes sociais que, na prática, não mudam a realidade de ninguém.
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