Segundo o Gaeco, após a prisão de Leonardo Moja, o “Léo do Moinho”, Alessandra — irmã dele — teria assumido o abastecimento de drogas na Cracolândia. O Moinho era usado como “quartel-general” da facção.
No dia 26 de julho, Lula e ministros estiveram na comunidade para lançar um programa habitacional em parceria com o governo de São Paulo. Representando a associação de moradores, Alessandra e Yasmin foram convidadas a subir ao palanque e cumprimentaram o presidente.
Em discurso, Lula comemorou a iniciativa e criticou a associação de movimentos sociais da favela ao crime organizado:
“O que mais me incomodou foi matéria nos jornais dizendo que o governo federal estava protegendo gente do crime organizado. Porque, na cabeça de muita gente da elite brasileira, pobre e gente que mora em favela é sempre considerado bandido.”
O programa habitacional prevê crédito de R$ 250 mil para a compra de casas pelo Minha Casa, Minha Vida e Casa Paulista, beneficiando 900 famílias.
De acordo com o MPSP, o PCC aparelhou movimentos sociais ligados ao Moinho para proteger o território da ação policial. Além do tráfico, Alessandra também estaria envolvida em extorsões contra moradores que aceitaram se mudar da região.
Com o esvaziamento da comunidade e a desapropriação dos imóveis, a facção teria perdido renda com aluguéis e passou a cobrar multas de quem decidia sair.
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