“Todo o material foi encaminhado ao governo dos Estados Unidos e já está aqui em andamento no Parlamento europeu. Eu não tive resposta ainda (dos EUA). O que eu tive de resposta é que, com base nisso, mais pessoas serão sancionadas”, declarou em entrevista ao Contexto Metrópoles.
Tagliaferro relatou que o envio dos documentos foi feito há uma semana e que houve uma conversa com integrantes do Departamento de Estado dos EUA. Na ocasião, foi perguntado quem seriam as pessoas mais próximas do magistrado.
“Eu informei todas as pessoas mais próximas do ministro Alexandre de Moraes. Então seriam assessores, seriam juízes de dentro do seu gabinete”, disse.
O material também foi compartilhado com o Parlamento Europeu.
“Ele não chegou antes no Parlamento Europeu porque aqui na Europa o mês de agosto é um mês praticamente morto, nada trabalha, e os trabalhos se iniciaram agora, no mês de setembro”, afirmou.
Nessa quarta-feira (2/9), Tagliaferro participou da Comissão de Segurança Pública do Senado, de forma remota, em sessão no mesmo dia do início da fase final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação penal por suposta tentativa de golpe, relatada por Moraes. O colegiado é presidido por Flávio Bolsonaro (PL) e dominado por aliados do ex-presidente.
Tagliaferro atuou como chefe de gabinete na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE em 2022, durante a gestão de Alexandre de Moraes à frente da Corte. (Fonte Metrópoles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário