Almir Matias da Silva se diz um cantor profissional, tem até fã-clube nas redes sociais, com 64 seguidores. Representava uma organização social, que foi contratada para gerenciar o atendimento nas principais unidades de saúde da cidade entre os anos de 2018 a 2021.
O cantor teria desviado 70% do que recebeu da prefeitura. Dos R$ 153 milhões, ele botou no bolso R$ 109 milhões, aponta a investigação.
“Verificamos como principais formas de atuação superfaturar contratos e o excesso ela reparte entre os corruptos envolvidos, outra prática criminosa é ainda mais radical, a inexistência dos serviços prestados maquiados por meio de notas frias”, destaca Isalino Antonio Giacomet Junior, delegado da PF, coordenador geral de repressão à corrupção e crimes financeiros.
Uma parte da fortuna desviada, segundo a PF, foi para tentar impulsionar a carreira musical de Almir. Ele produziu videoclipe e fez shows. Outra parte teria ido para empresas ligadas ao cantor. Teve até salão de beleza que ganhou R$ 12 milhões em plena pandemia.
Almir parecia ser pessoa de confiança do prefeito de Guarujá, Valter Suman, também beneficiado com o esquema, segundo a polícia.
Neste sábado, o prefeito recebeu a equipe do Fantástico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário