De acordo com informações apuradas, o MPRN investiga possíveis irregularidades relacionadas à evolução patrimonial de Haroldo de Jango, que seriam incompatíveis com sua renda declarada como agricultor e prefeito. A denúncia de enriquecimento ilícito, crime previsto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), levanta questionamentos sobre a conduta do gestor em um curto período de mandato. A ação do Ministério Público aponta para a necessidade de apurar a origem de recursos que teriam contribuído para um suposto aumento patrimonial desproporcional.
Além do processo por enriquecimento ilícito, Haroldo de Jango também enfrenta outras ações judiciais. Uma delas envolve a recomendação do MPRN para que a Prefeitura de Afonso Bezerra anule um contrato firmado com a Associação de Assistência Médico Social de Afonso Bezerra (Apami). O contrato, assinado em 27 de fevereiro de 2025, teria sido realizado sem processo seletivo prévio ou concorrência, configurando ato de improbidade administrativa. O acordo, que previa o pagamento de mais de R$ 711 mil à Apami e R$ 101 mil a advogados, foi considerado nulo por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, especialmente por ter sido firmado no final do mandato do ex-prefeito.
A população de Afonso Bezerra, ainda atônita com a rapidez com que as denúncias contra o prefeito eleito surgiram, cobra transparência e respostas. “É inadmissível que, em tão pouco tempo, o prefeito já esteja envolvido em tantas polêmicas. Queremos saber a verdade e que a justiça seja feita”, declarou um morador que preferiu não se identificar.
A gestão municipal ainda está envolvida em outras questões
polêmicas relacionada a perseguição dos professores do último concurso público
do município, onde é alvo de algumas denúncias e pode ainda responder algumas
ações judiciais.
Como diz um certo sábio popular. Quando se começa mal
termina mal.
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