A revolta é perceptível nas ruas e nas conversas da cidade. Muitos dos que apoiaram o prefeito nas eleições de 2024 afirmam se sentir traídos. A promessa de uma gestão comprometida com o bem-estar da população parece ter dado lugar a um governo que, segundo críticos, prioriza interesses próprios em detrimento das necessidades do povo. Para que a aprovação atingisse os 75% apontados, seria necessário que mais de 2.000 eleitores do principal adversário, Eugênio, estivessem satisfeitos com a administração atual. Mas o que, afinal, o prefeito fez para conquistar essa confiança? A resposta, para muitos, é: nada.
Um governo sob fogo cruzado
As críticas à gestão municipal são numerosas e graves. Entre os pontos mais citados pela população, destacam-se:
Perseguição aos professores: Educadores relatam pressões e falta de diálogo com a administração, o que tem gerado um clima de tensão e desmotivação entre os profissionais da educação.
Descumprimento da lei das cestas básicas: Uma promessa básica de assistência social não foi cumprida, deixando famílias vulneráveis sem o suporte esperado.
Contratos com valores exorbitantes: A população questiona a transparência e a utilidade de contratos firmados pela prefeitura, que consomem recursos públicos sem trazer benefícios visíveis para a comunidade.
Abandono de comunidades: Bairros como o Conjunto Padre Naldo sofrem com a falta de infraestrutura e apoio, enquanto problemas básicos, como saneamento e acesso a serviços, permanecem sem solução.
Essas ações – ou a ausência delas – têm gerado indignação não apenas entre opositores, mas também entre aqueles que acreditaram na promessa de uma gestão voltada para o progresso e a dignidade do povo.
*Aprovação de 75%: um conto de fadas?*
Diante desse cenário, a suposta aprovação de 75% soa como um mistério. Como uma gestão que não apresenta resultados concretos para a população poderia alcançar tal índice? Uma aprovação de 55%, mais próxima do resultado das urnas, talvez fosse compreensível. Mas um aumento de 20% na popularidade, sem ações que justifiquem essa mudança, parece desafiar a lógica.
Seria esse índice um reflexo de manipulação de dados ou de uma desconexão entre a realidade e a percepção de parte da população? Para muitos, acreditar em tamanha aprovação é como acreditar em um conto de fadas, enquanto a cidade enfrenta problemas reais e urgentes.
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