sexta-feira, 1 de agosto de 2025
Confira as ofertas no frigorífico GN em Assú
Veículo pegou fogo em residência na comunidade de Santa Clara, na zona rural de Assú
Segundo informações, uma corda foi utilizada para a retirada do carro de dentro da garagem. As chamas assustaram os moradores da localidade, que rapidamente tentaram conter o incêndio com baldes d’água, mas o fogo só foi totalmente controlado com a chegada do Corpo de Bombeiros. O veículo ficou destruído.
Polícia Civil deflagra ação contra facção criminosa em Campo Grande, Serra de João do Vale e Jucurutu
As investigações apontam que os envolvidos compunham uma rede de tráfico estruturada em polos de abastecimento e distribuição, com articulação para envio sistemático de entorpecentes a cidades vizinhas. A estrutura criminosa utilizava rotas estabelecidas entre Serra de João do Vale, Campo Grande e Jucurutu, com ramificações compostas por gerentes, intermediadores, vaqueiros e operadores locais.
Ao todo, a Polícia Civil cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão e uma prisão em flagrante por tráfico de drogas e crime ambiental. As ações contaram com o empenho de aproximadamente 70 policiais civis, de diversas unidades da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, com apoio operacional da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), bem como das Delegacias Regionais de Patu e Currais Novos. A 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil, sediada em Caicó, forneceu suporte logístico e tático fundamental para a execução das operações.
O nome “Descarrilho” remete ao ato de sair dos trilhos, simbolizando a ruptura e desorganização de estruturas que até então operavam de forma articulada e encoberta. A escolha do termo reflete o objetivo da operação: descarrilar a engrenagem criminosa que mantinha o tráfico de drogas e armas ativo entre os municípios de Jucurutu, Campo Grande e Serra de João do Vale.
São João do Assú movimenta R$ 80 milhões e recebe nota 9,29, diz pesquisa Fecomércio.
Dinheiro circulando nos pequenos negócios é um fato muito positivo. A avaliação dos empreendedores locais foi extremamente favorável, com destaque para os Microempreendedores Individuais (MEIs) e Microempresas (MEs), que geraram boa parte da renda movimentada durante o evento. Cada MEI e ME faturou, em média, entre R$ 15 mil e R$ 17 mil durante o período de festa. A cada R$ 1 investido na realização do evento, R$ 8 retornaram para a economia da cidade, um retorno expressivo que reforça a importância da festa para a divisão de renda e fortalecimento do comércio local.
O levantamento também apontou a satisfação e confiança dos participantes. Cerca de 95,5% afirmaram que pretendem retornar ao evento em 2026, enquanto a confiança geral na organização alcançou 95%, um dos índices mais altos dos últimos anos, conforme avaliação dos empresários locais. A nota média atribuída pelos turistas e moradores foi de 9,29, quase unânime na aprovação da festa.
Outro dado relevante mostra que quase 70% dos participantes tiveram conhecimento do evento por meio das redes sociais, o que reforça a importância da comunicação digital para o sucesso da festa. O público do São João do Assú é cativo: 56,3% dos entrevistados afirmaram já ter participado da celebração seis vezes ou mais.
A segurança foi um dos pontos mais destacados na pesquisa, com 95% dos participantes demonstrando confiança nas ações realizadas durante o evento. Para garantir esse resultado, a organização contou com centenas de policiais e equipes de segurança, além de um sistema avançado de monitoramento com câmeras, reconhecimento facial e de placas de veículos roubados, e uma central de vídeo integrada.
Além dos aspectos econômicos e de segurança, a programação cultural contou com atrações nacionais de peso, como Alok, Pablo, Natanzinho Lima, entre outros artistas renomados. Porém, o São João do Assú é muito mais que festa: é uma celebração de fé e devoção ao santo padroeiro São João Batista, expressa também no tradicional Auto de São João Batista, espetáculo gratuito e ao ar livre que emociona moradores e visitantes.
A Prefeitura do Assú reforçou os postos avançados de saúde para garantir atendimento eficiente durante os dez dias de festa, priorizando o bem-estar de todos.
O prefeito Lula Soares ressaltou a importância do São João para a cidade: “Só o Microempreendedor Individual arrecadou em 11 dias de festa o que lucra geralmente em todo ano. Essa festa é a expressão da nossa cultura, da nossa fé e da nossa identidade. Além de trazer alegria e celebração, gera emprego, renda e fortalece toda a cadeia produtiva do município. Desde o dia que terminou o São João 2025 já começamos a trabalhar nos 300 anos de festa em 2026, pois é nossa festa, nossa valoriza, nosso fortalecimento econômico”.
O São João do Assú 2025 é, portanto, um evento que une tradição, cultura, segurança e economia, reafirmando a força do município e seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a valorização de suas raízes. Realizado entre os dias 14 e 24 de julho, o evento reafirmou seu papel como um dos maiores e mais importantes festejos do Rio Grande do Norte, atraindo milhares de participantes e consolidando o município como referência em fé, tradição e lazer.
A pedido do MPRN, Justiça Eleitoral cassa chapas de vereadores em Taipu por fraude à cota de gênero
A Justiça Eleitoral reconheceu a ocorrência de fraude à cota de gênero nas eleições de 2024 no município. O processo foi uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pela Coligação Juntos para continuar avançando, de Taipu.
Segundo a denúncia, três candidaturas de mulheres foram consideradas fictícias ou “laranjas”, com o objetivo de preencher de forma artificial o percentual mínimo de 30% de candidaturas femininas exigido pela legislação eleitoral. O MPRN, atuando como fiscal da lei, apresentou um parecer favorável à procedência da ação.
A sentença da Justiça Eleitoral se baseou em elementos como a votação inexpressiva das candidatas, que obtiveram 10, 15 e 20 votos, respectivamente. Além disso, as mencionadas candidaturas não tiveram movimentação financeira de campanha.
Também foi apontada a ausência de atos efetivos de campanha, divulgação ou promoção das candidatas. As fotos e vídeos apresentados pela defesa de uma das mulheres mostravam apenas sua participação em atos eleitorais coletivos, com foco na promoção de candidaturas majoritárias. No caso de outra, não foi possível identificar a candidata em nenhum ato de campanha, conforme expressa o texto da sentença.
Como resultado da decisão, além da cassação do DRAP do PL de Taipu, a Justiça declarou a nulidade de todos os votos nominais e de legenda atribuídos ao partido e a seus candidatos. As três candidatas envolvidas na fraude à cota de gênero foram declaradas inelegíveis por oito anos.