Na ocasião, o governo norte-americano não informou quais
ministros tiveram seus vistos suspensos e nenhum integrante da Corte foi
comunicado oficialmente sobre a decisão. O Poder360 confirmou que o filho de
Barroso não voltou aos EUA porque seu visto provavelmente havia sido revogado e
não tinha certeza se seria autorizado a entrar no país. Foi o presidente do STF
quem orientou Bernardo a evitar o retorno aos EUA por precaução. O executivo
concordou. Deve voltar ao Brasil.
SUSPENSÃO DE VISTOS
A decisão do governo Trump de revogar vistos de ministros do STF foi uma medida de retaliação contra o que chamou de “caça às bruxas política” de Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao baixar a medida, o secretário criticou o processo contra o ex-presidente, que está sendo acusado de golpe de Estado em uma ação que corre no STF sob relatoria de Moraes.
“A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos”, afirmou Rubio em nota publicada em seu perfil no X.
Duas semanas depois da suspensão dos vistos, os EUA incluíram Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky, utilizada para impor sanções a autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos. Como mostrou o Poder360, ministros da Corte temem ter o mesmo destino de Moraes.
Os EUA ameaçaram na 4ª feira (6.ago.2025) integrantes da Corte que apoiarem o ministro. Em uma publicação em seu perfil no X, o subsecretário da Diplomacia dos EUA, Darren Beattie, disse que os “aliados” do magistrado no Supremo “são fortemente aconselhados a não auxiliar ou encorajar” o seu “comportamento”.
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