A nova condenação de Bartô aconteceu na última quarta-feira (6), durante um julgamento que durou cerca de 12 horas. Ele foi considerado culpado pela morte do agropecuarista José Réis de Melo, conhecido como Zé Vieira, assassinado brutalmente na frente de sua família em 2006, na zona rural de Campo Grande-RN.
O Caso Zé Vieira
O crime contra Zé Vieira teve nove envolvidos, segundo a polícia. Destes, três morreram, três foram absolvidos por falta de provas, e três foram condenados. Além de Bartô, que recebeu a maior pena, Humberto Alves Saldanha ("Galego de Antenor") foi sentenciado a 15 anos e Francisco Gonzaga Neto ("Neto de Valdomiro") a 21 anos.
Durante o julgamento, tanto "Neto de Valdomiro", que já havia confessado o crime, quanto "Galego de Antenor", que cumpre pena em Mossoró, confirmaram o assassinato. "Galego de Antenor" chegou a pedir perdão à família da vítima e detalhou a participação de Bartô, que, segundo ele, teria furado os pneus do carro de Zé Vieira para facilitar o crime.
No entanto, Bartô, que já tinha uma pena somada de mais de 150 anos por outros homicídios, negou qualquer envolvimento, afirmando não ter motivos para matar a vítima.
A fuga
Com a decisão do júri, foi expedida a ordem de prisão preventiva para os três condenados, o que levaria Bartô de volta ao regime fechado em um presídio estadual. No entanto, na madrugada seguinte à condenação, ele rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu antes que a polícia pudesse recapturá-lo.
A Justiça, a Polícia e o Ministério Público do Rio Grande do Norte solicitam a colaboração da população para localizar Bartô. Qualquer informação que possa levar à sua prisão pode ser repassada pelo número de emergência 190.
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