A primeira fala veio na esteira de um comentário em que Ciro afirmava que a operação inesperada foi um meio de os adversários lhe intimidarem. Ele afirmou: “A intenção é exatamente essa, me abater para que eu seja moderado, para que eu não continue atacando aqueles ladrões da vida brasileira como é o Bolsonaro e o foi o Lula. Eu continuarei dizendo concretamente quem é ladrão, e eu não sou.”
Entre uma entrevista e outra, o líder petista se manifestou, em entrevista a uma rádio e nas redes sociais, solidariedade ao ex-governador e ao senador Cid Gomes (PDT). Lula afirmou que ambos são pessoas idôneas e merecem respeito. Ciro agradeceu nas redes.
Ao UOL, Ciro disse ter uma biografia que não será manchada por eventos como o desta quarta-feira. Foi questionado então pelo jornalista Tales Faria se chamar Lula de ladrão não é atingir a história do ex-presidente.
“Eu já respondi e agradeço muito penhoradamente o gesto gentil, civilizado e democrático do presidente Lula em denunciar isso que eu sofri. Eu sou muito agradecido a ele e agradeci publicamente, enfim. O que eu, entretanto, disse na rádio é aquilo que eu tenho que continuar dizendo. Essa violência que se cometeu contra mim é para me calar. E eu apenas disse que vou continuar dizendo o que eu penso. Eu não acho que Lula seja um ladrão, eu nunca disse isso. O que eu disse é que a denúncia de corrupção do Moro e do governo do Lula eu continuarei fazendo”, argumentou Ciro.
Tales então leu no ar o que disse Ciro a Datena sobre Lula e Bolsonaro. “Tales, quando eu quero chamar alguém de ladrão, eu chamo de ladrão. Eu acabei de dizer o que eu penso. O resto é provocação que não guarda coerência com meu momento espiritual, por favor, respeite isso”, disse, encerrando o assunto.
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