Somente em 2025, a administração municipal investiu mais de R$ 640 mil em pavimentação asfáltica. No entanto, esse investimento pode ser comprometido quando moradores despejam água de máquinas de lavar, piscinas, aparelhos de ar-condicionado e outros resíduos domésticos diretamente nas vias públicas.
A secretária de Obras, Jhessica Marques, reforça os impactos desse hábito no dia a dia da cidade. “As secretarias de Obras e Tributação estão conversando com a população para que todos entendam que os materiais químicos despejados junto com a água são corrosivos e prejudiciais à saúde. Estudos técnicos mostram que um asfalto que deveria durar até 10 anos pode ter sua vida útil reduzida para apenas 1 ano quando exposto diariamente ao descarte irregular”, disse.
Sobre o saneamento básico em Assú, o gerente regional da CAERN, Heriedson Silva, explica o cenário atual. “Hoje já existem 508 projetos de ligações autorizados pelo Idema distribuídas entre os bairros Janduís, Cohab, Centro e Dom Eliseu. Com a obra concluída, chegaremos a mais de 4 mil ligações. Enquanto isso, a população deve colaborar e fazer o descarte de água apenas em fossas ou sumidouros”, afirmou.
A água jogada nas ruas infiltra no pavimento, enfraquece a base e provoca buracos, trincas e rebaixamentos. Além de danificar o patrimônio público, a água parada nas vias cria ambientes propícios para proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Já a água misturada a produtos de limpeza pode conter substâncias tóxicas que evaporam e contaminam o ar, oferecendo riscos à saúde.
A Prefeitura do Assú orienta que toda água servida seja descartada adequadamente em:
✓ Caixa de gordura
✓ Fossa séptica
✓ Sumidouro
A administração municipal reforça o pedido de colaboração dos moradores para preservar o patrimônio público e garantir uma cidade mais saudável, segura e bem cuidada para as futuras gerações.

Nenhum comentário:
Postar um comentário