Fazem a defesa dos réus, os defensores públicos Rochester Araújo e Pedro Philip.
A acusação é feita pelo promotor Geraldo Rufino de Araújo Júnior, que está sendo auxiliado pelos advogados Bartolomeu Linhares e Arthur.
Os réus, estão sob custódia, no plenário, de policiais penais.
Em entrevista, o promotor Geraldo Rufino, disse que o crime foi cruel e que a vítima foi enterrada pelos réus ainda com vida. Por todos os fatos que cercam o crime, ele espera pela condenação dos réus.
Entenda o caso:
O caicoense Carlos Inácio, cuidava das terras que foram arrendadas por um familiar. Ele mesmo contratou Marcos e Antônio para trabalhar no lugar. Ocorreram desavenças deles com a vítima e decidiram matá-lo. A dupla amarrou as mãos e os pés de Carlos Inácio, depois, tiraram o corpo da casa, limparam o sangue no chão e o levaram para enterrar às margens de um riacho. Na sequência, o enterraram e fugiram levando a moto da vítima, uma CG 150cc Titan KS, anos 2004/2005, de cor vermelha e placa MYX-2I31, que foi abandonada às margens de uma estrada de terra, ainda na zona rural de São Fernando.
A Polícia foi acionada na segunda-feira, dia 16, por familiares que sentiram falta de Carlos. Os dois funcionários não foram mais localizados e passaram a ser suspeitos do desaparecimento do patrão. Na terça-feira, dia 17, a moto foi encontrada pela Polícia Militar, que acionou a Polícia Civil. Foram realizadas diligências que se estenderam até São João do Sabugi, e lá, foram detidos: Marcos Matheus e Antônio Marcos, que estavam escondidos em um matagal, na zona rural.
A dupla confessou o homicídio. Eles indicaram o local onde teriam enterrado o corpo. Os suspeitos tiveram a ajuda de uma terceira pessoa que chegou a ser presa e processada, mas, não foi pronunciado para ir a julgamento popular. O corpo de Carlos Inácio foi encontrado no local indicado pelos assassinos.
Na época do crime, os dois homens foram indiciados por homicídio qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver.
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