Lincoln é presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), entidade investigada por desvios de mais de R$ 221 milhões em descontos irregulares de benefícios de aposentados e pensionistas, segundo as investigações da Operação Sem Desconto da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU).
Em nota assinada pela assessoria jurídica após a prisão do presidente, a CBPA informou que Abraão Lincoln prestou os esclarecimentos à CPMI, mesmo possuindo o direito constitucional de permanecer em silêncio, conforme Habeas Corpus deferido pelo STF. A nota afirma que “Abraão Lincoln recebeu com profunda indignação e perplexidade a decisão que determinou sua prisão em flagrante, medida que considera injusta, desnecessária, e afronta princípios básicos de justiça”.
“Abraão Lincoln, ressalte-se, se comportou colaborativamente dentro de suas garantias constitucionais, durante a exaustiva sessão de depoimento. Cumpre-se informar que mesmo diante de flagrante injustiça, foi liberado imediatamente, demonstrando o reconhecimento de que não houve qualquer prática ilícita”, diz o texto.
O posicionamento ainda aponta que o presidente da CBPA permanece à disposição da Justiça e das autoridades competentes e coloca à disposição toda a documentação pertinente capaz de comprovar a plena regularidade da atuação da CBPA e de sua gestão à frente da Confederação.
“Acrescenta que acredita na manutenção da verdade e na justiça praticada com equilíbrio e respeito às normas legais”, diz a nota da CBPA.

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