No interrogatório, Marcondes confirmou ter participado da
morte de Yasmin. No entanto, o pedreiro afirmou “não estar sozinho” na cena do
crime. Em sua versão à polícia, ele acusou a mãe da menina, Ingrid de Araújo,
de ter estado no local. A polícia, no entanto, afirma que a versão de Marcondes
não tem “respaldo ou razoabilidade”.
O interrogatório foi conduzido pela delegada titular da
Delegacia Especializada em Defesa da Criança e do Adolescente (DCA), Dulcinéia
Costa, que está à frente do caso desde o primeiro dia do desaparecimento de
Yasmin, 28 de março. A delegada geral de polícia, Adriana Shirley, também
participou do interrogatório. Elas ressaltaram que, até o momento, a Polícia
Civil acredita que “não há qualquer prova substancial que possa apontar para a
presença da mãe na cena do crime”.
A polícia afirma que todas as denúncias, sem exceção, que
apareceram, até o momento, sobre o caso da jovem Yasmin Lorena, foram apuradas
e, com essa, não seria diferente. Ingrid de Araújo foi levada à Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no início da noite desta quinta-feira,
juntamente com seu marido.
Eles prestaram os esclarecimentos necessários à delegacia.
A condução não foi coercitiva e não há qualquer mandado contra a mãe da jovem,
que há 27 anos era vizinha do pedreiro Marcondes da Silva. Terminado o
interrogatório, a Polícia informou que Marcondes será conduzido ao sistema
prisional, onde ficará no decorrer das investigações.
Inicialmente, quando foi preso, ele negou ter participado
do crime, e falou, em vídeo, aos policiais militares que estava apenas
“aguardando” sua sobrinha encontrar para ele um advogado, para que pudesse se
entregar.
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