Os policiais civis do Rio Grande do Norte decidiram nesta
segunda-feira, 7, realizar paralisação das atividades no próximo dia 21 de
outubro. A categoria espera, a partir desta medida, que o Governo do Estado
acelere processos de progressão e promoção para agentes e escrivães. Cerca de
80% da força da Polícia Civil aguarda há três anos, em média, para alcançar um
novo nível operacional.
A deliberação sobre a parada aconteceu na sede do Sindicato
da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Sinpol), no bairro de Cidade Alta, na
zona Leste de Natal. Em uma concorrida assembleia geral, com a presença de
quase 200 profissionais – entre agentes, escrivães e aposentados –, a definição
fina foi a de que a categoria precisa recrudescer nas exigências feitas ao
Governo do Estado.
“Nossa pauta é simples, e tem a ver com as nossas promoções
e progressões. O nosso projeto de reestruturação é todo voltado para isso.
Esperamos que o Governo do Estado cumpra com o termo de acordo assinado com a
categoria. Queremos que as negociações avancem e não fiquem apenas na
embromação”, disse Nilton Arruda, presidente do Sinpol.
Ele revelou, ainda, que as negociações com os
representantes do governo estadual acontecem desde julho passado. Um termo de
acordo foi assinado no mesmo mês delimitando o compromisso da Secretaria
Estadual de Administração (Sead) em deflagrar as ações de progressão e promoção
dos policiais. “Não andou nada até agora.
Os processos de progressão já concluídos não foram implantados. Queremos que o Governo cumpra com o acordo. As progressões e promoções são direitos dos policiais civis”, detalhou. Segundo o Sinpol, mais de 80% dos policiais civis no Rio Grande do Norte– de um quadro de 1,39 mil profissionais – estão prejudicados sem as progressões de carreira. A média de atraso está entre 2 a 3 anos. “Eu sou um dos policiais que estão esperam pela progressão. Espero subir de nível desde 2015. São quatro anos de atraso na minha promoção. Isso é um absurdo”, diz.
Os processos de progressão já concluídos não foram implantados. Queremos que o Governo cumpra com o acordo. As progressões e promoções são direitos dos policiais civis”, detalhou. Segundo o Sinpol, mais de 80% dos policiais civis no Rio Grande do Norte– de um quadro de 1,39 mil profissionais – estão prejudicados sem as progressões de carreira. A média de atraso está entre 2 a 3 anos. “Eu sou um dos policiais que estão esperam pela progressão. Espero subir de nível desde 2015. São quatro anos de atraso na minha promoção. Isso é um absurdo”, diz.
Ainda de acordo com Nilton Arruda, representantes do governo estadual convocaram uma reunião para o próximo dia 15. A pauta será discussão será relacionada com a reestruturação da carreira da Polícia Civil. Caso o encontro traga avanços, a paralisação do dia 21 será suspensa. “Nós temos um processo concluído e se espera que as progressões sejam aprovadas. Caso o Governo não queira, de forma concreta, negociar e dar celeridade aos pontos acordados, nós faremos a paralisação”, encerrou.
_____
Nenhum comentário:
Postar um comentário