Os senadores aprovaram, em sessão virtual nesta
quinta-feira (18), um projeto que suspende o pagamento das prestações de
crédito consignado por 120 dias por conta da pandemia do novo
coronavírus.
Se avançar na Câmara e for sancionada pelo presidente Jair
Bolsonaro (sem partido), a medida vai atingir empréstimos feitos por
aposentados, pensonistas, servidores públicos e trabalhadores da iniciativa
privada.
A medida valeria enquanto durar o estado de calamidade
pública. Estão contemplados no projeto contratos feitos antes e
depois do início da pandemia.
O texto original estendia o benefício apenas para
aposentados e pensonistas, mas os senadores chegaram a um acordo e incluíram as
demais categorias.
O projeto final também passou de 90 para 120 dias o prazo
de suspensão.
A proposta aprovada também permite que os empregados que forem demitidos até 31 de dezembro de 2020 terão direito à transferência do saldo devedor do empréstimo consignado para um contrato de empréstimo pessoal, com as mesmas condições de prazo e taxas de juros originalmente pactuadas, acrescida de uma carência de 120 dias.
Os pagamentos suspensos serão convertidos em prestações extras e deverão ser pagas nos meses após a data de vencimento da última prestação prevista para o financiamento. Além disso, o texto proíbe a incidência de multa ou de juros sobre as parcelas suspensas.
A proposta aprovada também permite que os empregados que forem demitidos até 31 de dezembro de 2020 terão direito à transferência do saldo devedor do empréstimo consignado para um contrato de empréstimo pessoal, com as mesmas condições de prazo e taxas de juros originalmente pactuadas, acrescida de uma carência de 120 dias.
Os pagamentos suspensos serão convertidos em prestações extras e deverão ser pagas nos meses após a data de vencimento da última prestação prevista para o financiamento. Além disso, o texto proíbe a incidência de multa ou de juros sobre as parcelas suspensas.
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