terça-feira, 10 de setembro de 2019

Macau/RN: Túlio Lemos Recebe Protesto Com Naturalidade


Túlio Lemos recebe protesto com naturalidade. O desfile entre instituições militares e educacionais para comemorar neste 9 de setembro os 144 anos de emancipação política de Macau ocorreu com sucesso absoluto durante quase cinco horas, entrelaçado a dois protestos que se materializaram sob os olhares contemplativos das autoridades e convidados que ocupavam o palanque oficial.

Após o desfile da Polícia Militar, da Guarda Municipal e de instituições educacionais que lhe antecederam, a representação do Instituto Federal do Rio Grande do Norte apresentou o primeiro protesto público contra as ações do governo federal, enquanto que grupo de estudantes do proprio IFRN, falavam palavras de ordem contra o Presidente Bolsonaro, sendo que esse protesto contou exclusivamente com integrantes do Instituto Federal e uma parcela do público, quando o apresentador da instituição gritou “Lula Livre”.

Já o segundo protesto do desfile se deu contra o governo municipal, patrocinado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação que recorreu com a presença de integrantes fora de seus quadros para protestar contra “situacao precária de trabalho, retirada de gratificações, sistema de transporte escolar deficitário e sucateamento das escolas”.

Quando do protesto, que recebeu aplauso de parte da pláteia já preparada por ala política contrário ao prefeito, o SINTE contou com a participação de manifestante que não pertence aos seus quadros, que no desfile descerrou uma placa em que aparecia a frase FORA TULIO.

Sobre o assunto, o prefeito Tulio Lemos se manifestou ao dizer que “o desfile transcorreu com o maior brilho possível e de forma amplamente democrática, com os microfones oficiais abertos para as instituições que desfilaram.

As reclamações do SINTE me chegaram de forma que concordo com parte das contestações como o estado de conservação precário de algumas escolas e problemas que têm ocorrido com o transporte escolar e isso iremos procurar solucionar a médio prazo.

Os que fizeram os protestos esqueceram de dizer que as gratificações retiradas eram ilegais e deixaram de citar que a gestão atual promulgou o PCCR, considerado pela maioria dos professores como a maior conquista dos últimos 10 anos”.
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