Em maio deste ano, um plano de invasão ao presídio para resgate de detentos foi descoberto pela Divisão Especializada no Combate ao Crime Organizado (Deicor). Alguns dos envolvidos foram presos e estima-se que o grupo gastaria entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões para concretizar a ação, interpelada pelas forças de segurança do RN.
O Complexo de Alcaçuz passou por uma série de reformas e investimentos nos últimos quatro anos. Foram reformados todos os pavilhões, estruturação de celas e instalação de câmeras de segurança e sistemas de vigilância 24h.
Inaugurado em março de 1998, o Complexo de Alcaçuz registrou diversas fugas ao longo dos 23 anos de existência. A maioria das escapadas se deu por debaixo da terra, com presos cavando túneis. Em apenas uma situação, em novembro de 2000, foi registrada uma fuga com apoio de membros externos. Pelo menos 28 detentos, entre eles Valdetário Carneiro, fugiram após um grupo parar uma caminhonete do lado de fora do presídio e metralhar a unidade para dar cobertura à fuga.
O caso mais emblemático aconteceu em janeiro de 2017, quando pelo menos 27 presos foram assassinados em uma briga entre as facções Sindicato do RN e Primeiro Comando da Capital (PCC). Em novembro de 2019, a Polícia Civil indiciou 74 detentos pelos crimes de homicídio, associação criminosa e dano ao patrimônio público.
A Penitenciária de Alcaçuz tem 1.660 presos, com capacidade para 967. O Rogério Coutinho Madruga tem 708 presos, com capacidade para 420. Os dados são de fevereiro, do Geopresídios, do CNJ.
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