sábado, 12 de novembro de 2022

José Martins: Viúva e filhos prestam reverência ao médico no décimo aniversário de seu óbito

Neste dia 13 de novembro de 2022, domingo, são registrados os dez anos do falecimento do médico José Martins dos Santos (foto), que atuou profissionalmente em Assú e outros municípios da região.

E, como registro, a ex-companheira Alzenir, juntamente com os filhos Daiane Tamires e Ítalo José Martins, elaboraram o texto biográfico abaixo, como uma forma de relembrar e homenagear a sua memória.

Leia na íntegra.

José Martins dos Santos, brasileiro, nasceu no Rio Grande do Norte, na cidade de Angicos, no dia 10 de fevereiro de 1935, filho de Joaquim Martins Sobrinho e Maria do Carmo da Costa Martins. Graduou-se na Faculdade de Medicina do Recife, hoje Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na turma de 1966. Ainda na época de estudante universitário, falava bem o inglês - como também outros idiomas, dentre os quais o italiano, francês, alemão, latim, espanhol e, até, o esperanto -, daí, seu primeiro emprego foi como intérprete da companhia aérea Pan American do Brasil, onde teve oportunidade conhecer muitos outros países e continentes, como o europeu, motivo de sua paixão - seus olhos brilhavam ao falar do Rio Sena e ao relatar suas passagens por Paris, capital da França.

“Dindinha”, como era carinhosamente conhecido pelos amigos mais próximos - apelido que ganhou aqui em Assú, por achar engraçado como as pessoas se referiam à lua -, chegou ao Assú no ano de 1968 para trabalhar como médico clínico generalista, que era a sua formação, à época no INPS, que depois veio a ser INAMPS, ambas as instituições extintas e que deram origem ao atual INSS. No mesmo período foi também servidor público, nesta cidade, como médico legista do citado INSS, promovendo laudo de perícia aos pacientes/clientes que precisava de pensão e aposentadoria. Nessas instituições, trabalhou como funcionário ativo até 1998, ano em que se aposentou.

Dr. José Martins nunca se cansava de trabalhar e se tornou se sócio da Policlínica do Assú, na qual atendia as gestantes, ajudando a inúmeras crianças virem ao mundo.  Mesmo aposentado, trabalhou em várias unidades do programa Estratégias de Saúde da Família, em diferentes bairros da cidade, inclusive no Frutilândia, onde morou com sua família (companheira e filhos), de 1990 até o dia de sua morte.

Em sua jornada como médico deu grande contribuição à nossa cidade. Foi representante da BEMFAM, desde a chegada da instituição em Assú, ajudando a fazer o controle familiar da população. Era conhecido como médico do povo, por causa da sua maneira de ver o paciente de forma humanizada, mesmo numa época que esse termo não era tão difundido. Como cidadão era um homem de bem, em todos os sentidos. Foi membro efetivo da Loja Maçônica Filosófica Fraternidade Assuense (Grau 33) de 1971 até o dia de sua morte.

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